Arnaldo Jardim
Está chegando a hora de umas das festas populares mais empolgantes do mundo: o carnaval brasileiro. Um país inteiro sai de casa para se divertir e mostra a todos que sabemos festejar apesar das adversidades.
As diferenças sociais, raciais e religiosas amenizam-se em meio a tanta energia positiva. Nessa hora, a beleza de um povo mestiço, a animação despreocupada dos foliões pede passagem e ganha ruas e avenidas.
A origem do carnaval divide historiadores. Alguns argumentam que a festa se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C., em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo. Outros, defendem que se originou no Entrudo português, período anterior à quaresma, significando liberdade, um sentido que permanece até hoje.
A chegada ao Brasil aconteceu por volta de 1723, sob forte influência europeia. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. No final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, os cordões de foliões e os famosos “corsos” – grupo de carros “fantasiados” que desfilavam pelas ruas das cidades. Está aí a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas, que embalavam os cordões de foliões responsáveis por agitar as ruas da cidade do Rio de Janeiro – uma espécie de embrião das escolas de samba. Nomes como Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Sílvio Caldas e Carmen Miranda, os grandes cantores da época, gravaram marchinhas e venceram muitos carnavais.
De lá pra cá, a festa se espalhou pelo País. Temos comemoração de norte a sul, com peculiaridades e a marca cultural de cada região. E a alegria…sempre presente.
Vista sua melhor fantasia e caia na folia! Comemore com respeito ao próximo e cuidados à própria saúde!
Arnaldo Jardim
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