Arnaldo Jardim
Nosso setor sucroenergético mostrou mais uma vez força e virtuosismo durante a Fenasucro & Agrocana – 26ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética. Foram quatro dias intensos de programação, negócios, debates e troca de experiências em Sertãozinho onde tive o prazer de participar e contribuir.
No dia 21, tive a oportunidade de participar de uma apresentação técnica de dados e números do setor feita pela Datagro e pelo Ceise BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis).
Além de acompanhar de perto as inovações e tecnologias que prometem melhorar ainda mais nosso setor, participei também do 18º Encontro Anual de Produtores de Cana.
Foi um momento importante para discutirmos questões essenciais para a cultura da cana-de-açúcar como o nosso apoio à regulamentação do RenovaBio e sua implantação. Também falamos sobre a importância das cooperativas e a necessidade de fortalecer o papel dos plantadores e fornecedores de cana.
Pudemos relembrar ações de grande valor realizadas no Estado de São Paulo como a redução do ICMS do etanol de 25% para 12%, uma conquista da qual me orgulho de ter participado como deputado e coordenador da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável. Foi decisiva para o fortalecimento do Etanol.
Mas precisamos olhar a cadeia como um todo e ouvir as demandas de ponta a ponta, em todos os elos. É por isso que gosto de estar perto também, olhando no olho de quem trabalha e ouvindo diretamente os anseios de quem produz, destacando a complexidade e pujança desta cadeia que integra fornecedores, pesquisadores, operários na indústria, trabalhadores rurais, industriais, equipes de administração e logística.
Agora neste momento eleitoral visito usinas, associações e cooperativas ouvindo e falando dos desafios que enfrentamos e dos outros que juntos enfrentaremos.
É um prazer e sempre uma lição conviver com um dos mais produtivos setores de nossa economia, que apresenta cada dia números melhores. Nosso Estado produziu na última safra nada menos do que 357.142 mil toneladas de cana-de-açúcar.
Número que fica ainda mais importante quando consideramos que cada tonelada de cana gera R$ 10.260 por hectare, ficando à frente da soja (R$ 3.460), do milho (R$ 2.420) e da pecuária (R$ 1.093).
Assim, hoje, presido a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Sucroenergético e que quero continuar lutando hoje e sempre no Congresso Nacional para que este setor coloque o Brasil na vanguarda pela economia de baixo carbono.
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